Uma poesia do poeta Árcade Paulino António Cabral, mais conhecido por Abade de Jazente (1719-1789), a que muitos atribuem este soneto, embora também seja atribuída a Bocage:
Soneto da da Dama cagando
Cagando estava a dama mais formosa,
E nunca se viu cu de tanta alvura;
Porém o ver cagar a formosura
Mete nojo à vontade mais gulosa!
Ela a massa expulsou fedentinosa
Com algum custo, porque estava dura;
Uma carta d'amores de alimpadura
Serviu àquela parte malcheirosa:
Ora mandem à moça mais bonita
Um escrito d'amor que lisonjeiro
Afetos move, corações incita:
Para o ir ver servir de reposteiro
À porta, onde o fedor, e a trampa habita,
Do sombrio palácio do alcatreiro!
Bravo! :)
ResponderEliminarBem merecia o Abade de Jazente menção aqui no blog, pois não se livra da fama da autoria deste soneto.
EliminarBom fim de semana.
António Eduardo...é isso mesmo?rs... Beijo e bom domingo!
ResponderEliminarPor vezes é necessário colocar poesias assim. Fazem parte de um legado muitas vezes menosprezado da Poesia portuguesa.
EliminarBom fim de semana.
Não conhecia.
ResponderEliminarGosto de poemas marginais.
Beijos!!