sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Reponho uma poesia do poemário (ainda incompleto) O esboço do vento:


Epifania do vinho

Sorrio e bebo o meu vinho
Como música de Dionísio
O mosto agita a memória

E a divindade volta em glória
Rubra e doce sobre o meu corpo
Abrupta a cada gota de vinho

Sobre as flores que adivinho
Brotando do vinho generosas
E quentes de fugazes perfumes

António Eduardo Lico



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