Na margem de um rio, as horas são ainda mais absurdas
As horas são absurdas,
passam, e já não são,
sem deixar de o ser.
Um desconhecido esteta
clama na confluência
do Ser e Não Ser
que o Belo é absurdo
porque é belo em si
mesmo,
indiferente ao tempo
e às horas que passam
e já não o são,
sem deixar de o ser.
António Eduardo Lico
A beleza é tão transitória
ResponderEliminarao olhar do poeta.
É verdade Jéssica, transitória, mas perene pelo instante que dura.
EliminarObrigado pelo comentário .