Soneto sem Musa
Eram claros esses teus olhos cheios
De onde manam luzes
como fontes
Como alegria vinda dos
montes
Que forma frescos e
mansos ribeiros
Dos meus olhos sempre
foram alheios
De presos em distantes
horizontes,
Juízes não eleitos,
mas arcontes.
Como rosas brincando de
luzeiros
Musa não eras, mesmo
que te cante
E os teus olhos tinham
doces rosas
Como se a luz fora
diamante
Rosas tinham, eu sei,
mas angulosas.
Claras, e de perfume
tão distante,
Frescas fontes, águas
tão amargosas.
António Eduardo Lico
¨O avesso do avesso do avesso¨
ResponderEliminarAssim que vejo o seu soneto.
Muito bom
HS
Obrigado HS.
EliminarDe facto fazer este soneto foi um exercício bem parecido que que descreve no seu comentário.