sábado, 28 de setembro de 2013

Reponho duas poesias do poemário Esta brevidade das palavras:

Cantiga Secreta


De secreto nome havia uma flor.
E era também um rio e melodia.
E era breve, tão breve.


Mar ou Oceano, ou apenas água



No oceano triste, as velas se alevantaram.
Descuidadas sereias inundam o convés.
Havia só a água, e a espuma.


António Eduardo Lico


2 comentários:

  1. Dois poemas muito próximos ao paraíso porque, pela linguagem, estamos diante da transfiguração do mundo.
    Abraços, poeta!

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    1. Obrigado José Carlos.
      Na verdade, o que nós poetas queremos é apresentar o mundo transfigurado pela alquimia da palavra.
      Obrigado por me lembrar, pois algumas vezes remeto esta faceta tão própria da poesia para segundo plano.
      Abraço.

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