sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Reponho duas poesias do poemário Esta brevidade das palavras:


Cantiga de Verão


Inocente é o Verão.
Que de verde ondula searas.
E habita, pleno, as rosas breves.


Calor

Era o calor, esse abismo.
Que te mordia as veias.
Era o Verão que te anunciava.

António Eduardo Lico

4 comentários:

  1. Que bom poder ler-te poeta!! Bem vindo de volta. E com dois poemas belíssimos. Abraços!!

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    1. Olá Regina, obrigado minha amiga.
      Bom início de fim de semana.
      Abraço.

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  2. Este modo poético de dialogar com o tempo aprisionando-o realçando um dos seus aspectos: o verão.
    Grande abraço, António,

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    1. É verdade caro José Carlos. Trata-se do diálogo que deve caber num terceto, pois de tercetos se trata, pese embora a tentação de leituras mais apressadas tender a considerar este conjunto de tercetos como haicais. Nada mais longe da verdade - eu não escrevo haicais, embora aprecie esta forma de poesia, bem como os seus cultores.
      Aproveitei o seu comentário para este esclarecimento, que não é para si, mas antes se dirige a potenciais crentes na minha potencialidade como haicaísta, que não sou.
      Um abraço caro José Carlos, e um resto de Sexta como deve ser uma Sexta.

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