António Ramos Rosa é um dos poetas que mais admiro.
Estar Só é Estar no Íntimo do Mundo
Por vezes cada objecto se ilumina
do que no passar é pausa íntima
entre sons minuciosos que inclinam
a atenção para uma cavidade mínima
E estar assim tão breve e tão profundo
como no silêncio de uma planta
é estar no fundo do tempo ou no seu ápice
ou na alvura de um sono que nos dá
a cintilante substância do sítio
O mundo inteiro assim cabe num limbo
e é como um eco límpido e uma folha de sombra
que no vagar ondeia entre minúsculas luzes
E é astro imediato de um lúcido sono
fluvial e um núbil eclipse
em que estar só é estar no íntimo do mundo
do que no passar é pausa íntima
entre sons minuciosos que inclinam
a atenção para uma cavidade mínima
E estar assim tão breve e tão profundo
como no silêncio de uma planta
é estar no fundo do tempo ou no seu ápice
ou na alvura de um sono que nos dá
a cintilante substância do sítio
O mundo inteiro assim cabe num limbo
e é como um eco límpido e uma folha de sombra
que no vagar ondeia entre minúsculas luzes
E é astro imediato de um lúcido sono
fluvial e um núbil eclipse
em que estar só é estar no íntimo do mundo
O Universo dentro de nós...
ResponderEliminarUm abraço
Sim, sem dúvida. Ramos Rosa era capaz de colocar o Universo nos seus versos.
EliminarEspero que tenha aproveitado as férias, amigo. Voltas com a a homenagem ao grande poeta Antonio Ramos Rosa que nos deixou. Mas somos herdeiros da sua poesia.
ResponderEliminarGrande abraço,
Ah sim caro José Carlos. Considero-me um herdeiro da poesia de António Ramos Rosa.
EliminarHas regresado, Antonio!
ResponderEliminarEste poema me lleva a la poesía esencial.
Un saludo
Hola Elsa, gracias.
EliminarSi Ramos Rosa era un poeta de la essencia y de lo essencial.
grande poeta de volta a ativa
ResponderEliminarObrigado D. Everson.
EliminarBom início de fim de semana.
uma homenagem merecida....
ResponderEliminar:)
Sem dúvida Piedade, mais do que merecida, face à grandeza da sua poesia.
EliminarBom início de fim de semana.