Era leve, tão leve...
Era leve, tão leve
como na madrugada, o orvalho.
Tão leve como lua flutuando
em rio de líquida substância indefinida.
No limiar do Sol que te saciava a sede
ardias, e a madrugada que em ti se esvaía
corria líquida, adivinhando
os mares que se abriam em azul, como que
se esperassem o vermelho da manhã.
Se na rosa o orvalho caíra
seria leve, tão leve
como na madrugado o orvalho.
António Eduardo Lico
Poema muy romántico Antonio. Mis felicitaciones.
ResponderEliminarUn abrazo
Gracias Osvaldo.
EliminarUn abrazo.