(A rosa de Hiroxima
..mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
..mas oh não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroxima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Vinicius de Moraes)
Caía do céu, calmamente, segura num paraquedas,
para se fazer rosa mais abaixo.
Ilha de Hondo, delta do rio Ota, Hiroshima!
Sem que o soubesse, Hiroxima, iria render-se
a uma metálica flor que descia do céu
e o seu nome ficaria para sempre escrito
a fogo em todas as flores.
Ai rosa de Hiroxima, rosa de ferro,
rosa sem perfume e sem pétalas,
só
nascida em Hiroxima,
como se
esperasses por um jardim
em que
a chuva é de ruína
e te
faz nascer cinzas em vez de pétalas.
António Eduardo Lico
Oi, Lico, ..."a anti-rosa atômica"...terrível eque nunca deverá ser esquecida!
ResponderEliminarUm abraço
Por isso é fiz esta poesia, minha miga.
EliminarAbraço.
No meio das perdas provocada pela bomba sobressai-se a linguagem do teu poema atravessando o silêncio e renovando a esperança de que tais coisas não se repitam. Um belo poema!
ResponderEliminarAbraços, caro amigo,
E esperemos que nunca mais aconteça.
ResponderEliminarAbraço caro Amigo.
triste e aconteceu....
ResponderEliminar:(
Pois acenteceu Piedade. Esperemos que não aconteça de novo.
EliminarBom fim de semana.
Beijos.