Nas águas fitava-se Narciso
Solitário em si mesmo, por isso, belo
Narciso fitava-se nas águas.
E de Eco já não ouvia a última palavra,
mortalmente ferido de si próprio
era já a flor na memória
das palavras na pedra.
António Eduardo Lico
O que fez o orgulho de Narciso. Destruiu Eco e a si mesmo.
ResponderEliminarAntonio Eduardo, beijo!
Obrigado Shirley.
ResponderEliminarBeijos
Ensimesmado não sentiu a fratura. Belíssima condensação do mito de Narciso num poema bem concebido.
ResponderEliminarAbraços, caro Antonio,
Meu caro José Carlos, como sabe é sempre uma tentação usar os mitos clássicos para o trabalho poético. É praticamente uma fonte inesgotável pela diversidade de leituras que permitem.
EliminarBom início de fim de semana.
Abraço.