sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Do poemário O canto em mim reponho este poema:


Flor que brilhas no jardim

Flor que brilhas no jardim
é breve o teu perfume;
a cor que te acaricia
as pétalas é fugaz.
Olho-te, e sei que a vida
te será breve.
Não sou filósofo, nem metafísico
nem sei porque me sento num jardim.
Sei-te breve, flor que brilhas no jardim,
o teu perfume me alimentará
e o instante será breve.
A tua seiva quente penetrará a terra.
Não sei porque me sento num jardim.

António Eduardo Lico

2 comentários:

  1. La vida es como esa flor efímera mas el poema hace eterna su fragancia...muy bueno ! Saludos

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    1. Gracias Xiomara, por tu visita y comentario.
      Una muy buena semana.
      Saludos.

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