Ao amanhecer, o mar
Torrencial mar, esse, o Atlântico.
Está perdida essa tua rosa-dos-ventos
como gaivota adormecida na
espuma líquida da tua geografia.
O teu mais célebre náufrago,
esse do Restelo, o Velho,
voga como peixe triste
entre lânguidos corpos de sereias.
Já não tens navegadores
de olhar perdido no horizonte
que te procurem o Oriente e o Poente,
nem largam ténues barcas
para indagarem do Sul, a rosa
quente e promissora que ocultas,
Existes só e inexpugnável
roçando acidental praia
com a tua brilhante espuma
refulgindo de branco
no obscuro amanhecer
com que te cercam.
António Eduardo Lico
Eduardo..." El amanecer ......"
ResponderEliminarBellìsimo el amanecer en el mar como lo describes,
y màs bello si se le aparece una sirena hummm
¡¡¡ Bonito !!!
un beso
Gracias Doris por la visita y comentario.
ResponderEliminarBeso