Este rio que descubro
em mim
Este rio que descubro
em mim
não sei em que fontes
nasceu.
É de melancolia a
frescura
desta água, e deste
rio
que me mata a sede
e põe navios no teu
riso.
Será de espanto esta
torrente
que me enche e me
esvazia
e não sei em que
fontes nasceu
este rio que descubro
em mim.
António Eduardo Lico
Nossa, vi Pessoa neste seu rio...
ResponderEliminarHS
Obrigado HS.
EliminarBom início de fim de semana.
De tão profundo este teu poema, mesmo sendo rio, me lembrou o misterioso mar...Amei esse seu poema Antonio. Li e li e li...Lindo demais.Abraços
ResponderEliminarObrigado Regina.
EliminarMuitas vezes, um rio é o começo de um mar.
Bom inicio de fim de semana.
Abraço.
Cuidado pra não se afogar.
ResponderEliminarSem dúvida que tomarei todos os cuidados para que tal não suceda.
EliminarObrigado pela visita. Bom início de fim de semana.