quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Reponho uma poesia do poemário O canto em mim:


Este rio que descubro em mim

Este rio que descubro em mim
não sei em que fontes nasceu.
É de melancolia a frescura
desta água, e deste rio
que me mata a sede
e põe navios no teu riso.
Será de espanto esta torrente
que me enche e me esvazia
e não sei em que fontes nasceu
este rio que descubro em mim.

António Eduardo Lico

6 comentários:

  1. De tão profundo este teu poema, mesmo sendo rio, me lembrou o misterioso mar...Amei esse seu poema Antonio. Li e li e li...Lindo demais.Abraços

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    1. Obrigado Regina.
      Muitas vezes, um rio é o começo de um mar.
      Bom inicio de fim de semana.
      Abraço.

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  2. Respostas
    1. Sem dúvida que tomarei todos os cuidados para que tal não suceda.
      Obrigado pela visita. Bom início de fim de semana.

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