sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Reponho uma poesia do poemário O canto me mim:


Flor que brilhas no jardim

Flor que brilhas no jardim
é breve o teu perfume;
a cor que te acaricia
as pétalas é fugaz.
Olho-te, e sei que a vida
te será breve.
Não sou filósofo, nem metafísico
nem sei porque me sento num jardim.
Sei-te breve, flor que brilhas no jardim,
o teu perfume me alimentará
e o instante será breve.
A tua seiva quente penetrará a terra.
Não sei porque me sento num jardim.

António Eduardo Lico

5 comentários:

  1. Isso é pura nostalgia, mas é lindo né poeta. Por isso a gente se senta pra olhar...e o que a gente vê nos diz tanto...
    Fiz um complemento ao meu comentário. De repente me transportei para esse jardim, e me sentei... e fiquei ali tb olhando a flor...
    Muito lindo Antonio.

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    Respostas
    1. Obrigado Regina.
      Os jardins, mesmo os imaginários são sempre bons para nos sentarmos.
      Bom início de semana.

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