Mote para uma folha
que caiu, amarela, de uma árvore
Porque era Outono,
quiseste abandonar,
colorindo de amarelo o
espaço por onde voavas,
o espaço verde e
quente, onde a seiva te habitou.
Porque era Outono, e
quiseste voar
como se fora Primavera,
como se fosses brincar
com a tua primaveril
cor, beijando o chão
Porque era Outono,
voavas ao vento
que te levava para
longe e te enganava
com seu manso murmúrio
Porque era Outono,
apenas Outono
e eras apenas uma folha
amarela
mansamente caíste no
chão
António Eduardo Lico
um poema ao Outono, que ficou muito belo.
ResponderEliminarporque era Outono apenas, o Poeta acordou
um beijo
:)
http://olharemtonsdemaresia.blogspot.pt/
Obrigado Piedade, pela visita e comentário.
ResponderEliminarDe certa forma a folha acordou o poeta...
Beijo
António, em primeiro lugar, gostaria de agradecer a visita e comentários em meu blog. Fico muito orgulhoso com isso! Vim ler-te e me deparei com algo fantástico, e agora tenho o desejo de ler todos os teus versos. Tenho um apreço muito grande por vocês, aí além-mar, pela forma como constroem os versos e as musicalidades dessa língua que, pra mim, nasceu pra poesia. É um prazer imenso ler coisas boas, pra nos livrarmos dessa vida tão hodierna.
ResponderEliminarUm abraço!
Obrigado Renan pelas suas palavras.
EliminarÉ verdade, a poesia pode livrar-nos do quotidiano tão aborfrecido em que vivemos.
Bom fim de semana.
Abraço.
"Debido a que era otoño" han surgido unos versos bellísimos de sensibilidad y contemplación...
ResponderEliminarFelicito esa magia...
Abrazos desde Chile!
Gracias Maritza.
EliminarEscribo algunas palabras y algunas veces ellas se llenam de poesia.
Buen fin de semana.