terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Reponho uma poesia do poemário Amanhecer obscuro:


De que me serve fugir
de morte, dor e perigo,
se me eu levo comigo?

(mote de Luís Vaz de Camões)

De que me serve fugir?
Eu não quero fugir;
quando se foge, leva-se tudo,
leva-se o corpo, leva-se a alma
vai-se só, permaneces-se só.
Eu quero ficar,
ficar, mas fugindo,
sem permanecer em mim.

António Eduardo Lico

2 comentários:

  1. OI ANTÓNIO!
    ESTA FUGA NÃO EXISTE, POIS NÃO TEM COMO NOS DEIXARMOS E SEJA ONDE QUER QUE FORMOS NOS LEVAREMOS JUNTO, POR CONSEGUINTE, TODO O SOFRIMENTO DO QUAL QUEREMOS FUGIR.
    MELHOR É RESOLVER OS PROBLEMAS, SUBLIMAR OS SOFRIMENTOS E SEGUIR ADIANTE...
    LINDO!
    ABRÇS

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