terça-feira, 1 de abril de 2014

Reponho uma poesia do poemário Amanhecer obscuro:

Amanhecer obscuro

Oh noite, companheira indecisa
da clara lua e anónimos rouxinóis;
cobre-me com os teus cabelos longos,
deixa-me vogar na tua penumbra
e atravessar a anunciada madrugada
rumo à desconhecida manhã

António Eduardo Lico

4 comentários:

  1. Hay mucha belleza en las imágenes que formas con las palabras...

    Muchos besos.

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  2. Já o disse outras vezes. Não custa dizer-lhe mais uma. De rara delicadeza e simplicidade e, por isso, carregado de poesia. A expectativa da manhã que nunca sabemos o que nos revelará.
    Abraço, caro amigo,

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