Ao amanhecer, o mar
Torrencial mar, esse, o Atlântico.
Está perdida essa tua rosa-dos-ventos
como gaivota adormecida na
espuma líquida da tua geografia.
O teu mais célebre náufrago,
esse do Restelo, o Velho,
voga como peixe triste
entre lânguidos corpos de sereias.
Já não tens navegadores
de olhar perdido no horizonte
que te procurem o Oriente e o Poente,
nem largam ténues barcas
para indagarem do Sul, a rosa
quente e promissora que ocultas,
Existes só e inexpugnável
roçando acidental praia
com a tua brilhante espuma
refulgindo de branco
no obscuro amanhecer
com que te cercam.
António Eduardo Lico
Oi, António...lembranças de um passado, os marinheiros de outrora te saúdam!
ResponderEliminarUm abraço
É verdade minha amiga; e assim os velhos marinheiros revivem.
EliminarBoa semana.
Abraço.
mas o mar está lá(sempre) para nós e em recordação dos nossos marinheiros, para que ninguém se esqueça de Portugal e dos navegadores.
ResponderEliminargostei muito!
:)
Pois está Piedade. Obrigado.
EliminarBeijos.
Os marinheiros já não são os mesmos. Mas o mar é sempre tão belo...
ResponderEliminarAbraço.
Pois não são, Graça, mas o mar continua com a mesma beleza.
EliminarObrigado pela visita.
Abraço.
Ah! este mar tão bem navegado e tão bem cantado, agora pela tua perfeita dicção. Este mar de mármore verde. Este altar onde as ondas vêm orar. De água e jade, este mar.
ResponderEliminarAbraços, caro amigo,
É para isso que serve o mar, caro Amigo, para ser navegado e cantado.
EliminarAbraço.