terça-feira, 15 de abril de 2014

Reponho uma poesia do poemário Amanhecer obscuro:

Eu

 Que vozes desconhecidas
cantam em mim?
Que dedos sombrios
escrevem os meus versos?
Quantas pessoas me habitam?
Só eu me pertenço
e canto nas manhãs obscuras.
De mim apenas se sabe que sou eu.

António Eduardo Lico

10 comentários:

  1. Oi, António...assim sentimos ao longo do dia , da vida e do tempo...metamorfose na forma e no conteúdo e entretanto continuamos uno...não é um mistério?

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  2. Profunda poesía... Me gusta mucho.

    Es difícil conocerse del todo...

    Muchos besos.

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  3. Às vezes penso ser tantas, que perco de mim o caminho.

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  4. El poeta es una multitud de ojos y pensamientos. El poeta es uno en tantos. El poeta tiene el deber de ser siempre en los demás.
    Un abrazo Antonio

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