sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Uma poesia de Edmundo Bettencourt:


O Segredo e o Mistério

Mistérios a pouco e pouco vão morrendo
e extenuados de vigília os anjos
são afinal a sussurrantes sibilinas vozes
que desvendam adivinham segredos
atrás de sentinelas
cuja ferocidade é uma ironia de ternura…
Na palidez da luz
cercando uma velha cabeça
a quem um sono de embrião já tolda os olhos
sorriem enigmáticos os sonhos.

4 comentários:

  1. Nossa...que lindo esse poema. Lindo!! Abraços

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    1. Olá Regina.
      O Edmundo Bettencourt, natural do Funchal, Ilha da Madeira, foi um dos membros fundadores da Presença; mais tarde afastou-se juntamente com Miguel Torga e Branquinho da Fonseca. Foi também um dos grandes nomes, da Canção de Coimbra, noa anos 20 e 30.
      É de facto um belíssimo poema este.
      Abraço.

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  2. Adorei o poema, parabéns amigo!! Um bom final de semana para você!

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