sábado, 16 de fevereiro de 2013

Reponho uma poema do poemário Amanhecer obscuro:


Amanhecer obscuro

Oh noite, companheira indecisa
da clara lua e anónimos rouxinóis;
cobre-me com os teus cabelos longos,
deixa-me vogar na tua penumbra
e atravessar a anunciada madrugada
rumo à desconhecida manhã

António Eduardo Lico

4 comentários:

  1. Conciso e breve poema, mas a dizer tanto! :)
    Um beijinho
    PS - Estou a segui-lo (e convido-o a reciprocar)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Obrigado Lou, pela visita e comentário.
      Será o meu prazer seguir o seu blog.
      Beijo.

      Eliminar
  2. e quicá a manhã nasceu, grávida de sol e luz.

    um beijo

    :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Ah sim Piedade, sem dúvida. Mesmo as manhãs mais escuras e nubladas podem ser luminosas.
      Obrigado pela visita e comentário.
      Beijo.

      Eliminar