quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Reponho uma poesia do poemário Amanhecer obscuro:

Eu

Que vozes desconhecidas
cantam em mim?
Que dedos sombrios
escrevem os meus versos?
Quantas pessoas me habitam?
Só eu me pertenço
e canto nas manhãs obscuras.
De mim apenas se sabe que sou eu.

António Eduardo Lico

4 comentários:

  1. Respostas
    1. Obrigado Janice pela visita e comentário.
      É verdade criamos mistérios que nem nós sabemos desvendar.

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  2. Gosto muito da sua poesia Antonio. Muitas vezes me identifico nelas.Muito belo poema. Abraços!!

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