sexta-feira, 1 de março de 2013

Reponho uma poesia do poemário Este rio que corre sem águas:


Vintage Porto

Ah o vinho que corre no Douro
filosófico na sua melancolia rubra
não tem margens definidas
e corre para mares ignorados.
Rubro, como convém,
desafia químicas antigas
e gota a gota, indiferente,
tinge o rio de invisível vermelho.

António Eduardo Lico

Sem comentários:

Enviar um comentário