terça-feira, 5 de março de 2013

Reponho uma poesia do poemário O esboço do vento:


À tarde a melancolia escorre...

À tarde a melancolia escorre
como seiva de árvores mortas
e das flores que hão de nascer

Primavera e o sol a morrer
como música no horizonte
que vai morrendo todas as tardes

E nas guitarras que escutardes,
nos violoncelos que tocam breve
a tensa seiva tece a noite

António Eduardo Lico

8 comentários:

  1. Eduardo, es maravillosa esta melancolía que brota de tus versos tan natural, como hermosamente...
    Y yo miro hacia afuera por mi ventana, y me siento absolutamente empática con tu poesía, porque esta tarde chilena rezuma de una hermosa melancolía, como la tuya, en tus versos.

    MUCHAS FELICITACIONES, POR TAN HERMOSO DECIR...

    ABRAZOS DESDE CHILE.

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    1. Gracias Maritza.
      Me dan animo tus palabras.
      Eduardo es mi segundo nombre, Antonio es lo primero.
      Un Abrazo portugues desde Ingkaterra.

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  2. (Creo que te cambié el primer nombre...perdón!)
    ;)

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  3. "A tensa seiva tece"... Gostei muito da aliteração, António!
    Um beijinho

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    1. Peço desculpa Lou, hoje acordei a pensar que já era Quinta.
      Poetanto, boa Quarta.
      Beijo.

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  4. a melancolia escorre na melodia do Poeta

    muito bom!

    beijo

    ;)

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    1. Obrigado Piedade.
      É isso, a melancolia também escorre, e quando encontra quem a cante, pode ser melodia.
      Beijo.

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