segunda-feira, 25 de março de 2013

Reponho uma poesia do poemário Que de dentro não se vê:


Desejo

Quando era pequenino
um dia, eu pensei:
o Desejo deve ter asas;
pequeninas, como eu,
leves como eu.
Era apenas sonho de menino
Desejo, não tem asas
nem habita o mesmo espaço
que cabe nas asas de um menino.

António Eduardo Lico

11 comentários:

  1. O menino sonha pisando nuvens com asas de algodão.
    Um abraço

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    1. Obrigado minha amiga. É verdade sonho e nuvens e algodão convivem bem poeticamente.
      Abraço.

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  2. Bella poesia.
    Muy buena semana también

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  3. sim, isso é ... Mas quando sonhamos com a nobreza da criança.

    Um beijo

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  4. por vezes desejo tem mesmo asas
    mas menino ainda não tem esse poder
    de voar nas asas da imaginação
    um beijo

    :)

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  5. Liiiiiiindo, o seu poema! De uma pureza cristalina...
    E como poderia eu, com um blogue intitulado "Nas Asas do Desejo", não responder?
    Um beijo

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    1. É verdade Lou, que coincidência entre esta minha poesia, que deve ser de 2006 e o título do seu blog!
      Uma boa Quarta Lou.
      Beijos.

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