segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mais uma poesia de Sombras luminosas:





Memórias no vento

Do vento há memórias
que sibilam nas relvas
e ondulam a espuma das ondas
como se fizessem flores líquidas.

Do vento há memórias
que se esquecem, ruídos de verde
músicas nunca tocadas
e essa melancolia que se vai com a tarde.


António Eduardo Lico

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