sexta-feira, 22 de junho de 2012


Mais uma poesia de Este rio que corre sem águas:

Os rios sem águas são misteriosos

O láudano que corre como um rio
nos Hinos à Noite, subtil
e fino no traço que desenha.
Deuses loucos dançam na roleta
um pas de deux com Dostoiewski
e orvalhos cintilantes de luz
dançavam no eterno copo de vinho
que Hafez erguia na mão
como se fora uma rosa.
Regresso para dentro de mim mesmo
como rio que corre sem águas.


António Eduardo Lico

2 comentários:

  1. Esta es una poesía que con las imágenes transmite sentires profundos, y es sobre todo una poesía existencial.
    Besos al alma.

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