sábado, 30 de junho de 2012

Mais uma poesia de Este rio que corre sem águas:


Perfumes tangentes ao vinho

Vem de tão longe quanto os perfumes
e de tão fundo como corolas.
Abrasa-me o sangue nas veias
tinge-me os ossos de cor rubi:
vinho! Fonte de todas as flores


António Eduardo Lico

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