Nascido em 1759 e falecido em 1805 foi poeta, dramaturgo, filósofo, historiador e foi um dos principais expoentes do Romantismo alemão, a par do seu amigo Goethe, Herder, Wieland e outros.
Fica este poema:
À NOITE
Faz baixar, radiante deus – há campos sedentos
Do frescor do orvalho, homens tombam combalidos,
lassos deslocam-se os corcéis –
Vem, faz baixar à terra o teu carro.
Vê quem, das ondas cristalinas do mar,
Meiga, a sorrir te acena! O imo te diz quem é?
Mais céleres voam os corcéis,
Vê, Tétis, a divina, acena-te.
Rápido, o condutor logo do carro desce,
nos braços dela cai, Cupido assume a rédea,
Inertes mantêm-se os corcéis,
embebem-se da torrente a frescura
Pelos céus a alçar-se, no seu silencioso passo,
Baixa, olorosa, a noite; a ela se segue o lasso
Amor, Ah, sim, repousai e amai!
Febo, o amante, a repousar está.
Pelos céus a alçar-se, no seu silencioso passo,
Baixa, olorosa, a noite; a ela se segue o lasso
Amor, Ah, sim, repousai e amai!
Febo, o amante, a repousar está.
Sem comentários:
Enviar um comentário