quarta-feira, 18 de julho de 2012

Uma reposição mais, do poemário Sombras luminosas:


Esfinge

Esfinge que dormes na areia,
és nua na pedra em que estás prisioneira.
Esfinge que fitas para dentro de ti,
que palavras não dizes?
Que silêncio pinta os teus lábios
de deusa de pedra?
Que todos procuram
as palavras que não dizes.

António Eduardo Lico

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