quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Reponho duas poesias do poemário


Entre a Claridade e a sombra…a rosa

Era clara a obscuridade
que habitava, fria,
a sombra dos teus olhos.
Uma brusca rosa
nascia-te nos cabelos.


Flor que brilhas no jardim

Flor que brilhas no jardim
é breve o teu perfume;
a cor que te acaricia
as pétalas é fugaz.
Olho-te, e sei que a vida
te será breve.
Não sou filósofo, nem metafísico
nem sei porque me sento num jardim.
Sei-te breve, flor que brilhas no jardim,
o teu perfume me alimentará
e o instante será breve.
A tua seiva quente penetrará a terra.
Não sei porque me sento num jardim.

António Eduardo Lico



2 comentários:

  1. Flores lindas...que nascem com o tempo certo de vida, mas que no curto espaço de tempo deixam brilho e perfumes sobre nós. Um grande abraço e boa quinta feira!!

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  2. Obrigado Suzana, pela visita e comentário.
    Bom resto de noite.

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