Soneto sem Musa
Eram claros esses teus olhos cheios
De onde manam luzes
como fontes
Como alegria vinda dos
montes
Que forma frescos e
mansos ribeiros
Dos meus olhos sempre
foram alheios
De presos em distantes
horizontes,
Juízes não eleitos,
mas arcontes.
Como rosas brincando de
luzeiros
Musa não eras, mesmo
que te cante
E os teus olhos tinham
doces rosas
Como se a luz fora
diamante
Rosas tinham, eu sei,
mas angulosas.
Claras, e de perfume
tão distante,
Frescas fontes, águas
tão amargosas.
António Eduardo Lico
Classe A, Lico! Cada imagem mais interessante que a outra você fez saltar aos olhos.
ResponderEliminarObrigado amigo Fred.
EliminarQuando a Musa deixa, as poesias acontecem; espera-se que ela deixe por muito tempo.
Bom fim de se,ana.
Abraço.
Muito bom Lico...
ResponderEliminarFica o abraço, do Felipe...
Obrigado Filipe, pela visita e comentário.
EliminarBom fim de semana.
Abraço.