quarta-feira, 27 de março de 2013

Reponho uma poesia do poemário Que de dentro não se vê:


Era leve, tão leve...

Era leve, tão leve
como na madrugada, o orvalho.
Tão leve como lua flutuando
em rio de líquida substância indefinida.

No limiar do Sol que te saciava a sede
ardias, e a madrugada que em ti se esvaía
corria líquida, adivinhando
os mares que se abriam em azul, como que
se esperassem o vermelho da manhã.

Se na rosa o orvalho caíra
seria leve, tão leve
como na madrugado o orvalho.

António Eduardo Lico

6 comentários:

  1. Orvalho, belo como de manhã.

    Um beijo

    ResponderEliminar
  2. Bella poesia, a veces la traducción no es buena pero deja ver la pureza de los versos.
    Besos

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Gracias Luján.
      Si por veces la tradución no capta todo.
      Buen Viernes.
      Beso.

      Eliminar
  3. li este depois de comentar o último.

    leve, e esvoaçante....

    gostei mais da leveza deste.
    um beijo

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Sim, foram escritos em momentos diferentes.
      Beijos e bom fim de semana.

      Eliminar