quinta-feira, 7 de março de 2013

Reponho uma poesia do poemário O esboço do vento:


Epifania do vinho

 Sorrio e bebo o meu vinho
Como música de Dionísio
O mosto agita a memória

E a divindade volta em glória
Rubra e doce sobre o meu corpo
Abrupta a cada gota de vinho

Sobre as flores que adivinho
Brotando do vinho generosas
E quentes de fugazes perfumes

António Eduardo Lico

6 comentários:

  1. Guau...el último verso me dejó encandilada de emoción...

    Te felicito.
    ABRAZOS DESDE CHILE.

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    Respostas
    1. Gracias Maritza.
      Siempre procuro hacer mi poesia con emoción y plasmar esa emoción en las palabras.
      Abrazos.

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  2. Fugazes são os perfumes
    Não são outra coisa senão aromas
    Que arejam nossos porões...

    Abraços!!

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  3. Pétalas de flores, fulgores de vinho, amores inebriados...
    Beijinhos

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