Epifania do vinho
Sorrio e bebo o meu
vinho
Como música de
Dionísio
O mosto agita a memória
E a divindade volta em
glória
Rubra e doce sobre o
meu corpo
Abrupta a cada gota de
vinho
Sobre as flores que
adivinho
Brotando do vinho
generosas
E quentes de fugazes
perfumes
António Eduardo Lico
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