quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Reponho uma poesia do poemário Este rio que corre sem águas:


Vintage Porto

Ah o vinho que corre no Douro
filosófico na sua melancolia rubra
não tem margens definidas
e corre para mares ignorados.
Rubro, como convém,
desafia químicas antigas
e gota a gota, indiferente,
tinge o rio de invisível vermelho.

António Eduardo Lico

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