quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Reponho uma poesia do poemário O esboço do vento:


De madrugada os rios...

No pino da madrugada uma
só fonte te cobria de rosas
e rios nasciam-te nos olhos

Ao ritmo de antigos orvalhos
chorados por deuses destronados
a cada florida Primavera

Como se em Abril não chovera
e toda a sede desse em água
mansa e azul de melancolia

António Eduardo Lico

2 comentários:

  1. Muy melancólico te veo, Eduardo.
    Qué dulce me resulta tu idioma para ese tipo de lírica.
    Un abrazo.

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  2. Gracias Morgana.
    A Cervantes le gustava llamar al portugués - La dulce lengua.
    Creo que se adapta muy bien a expressar una liríca mas melancólica.
    Un abrazo

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