quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012


Duas poesias que fiz entre 2004 e 2006


Enigmática

Enigmática, e embalada pelas ondas
que correm na beira mar.
Rolas com os seixos e a areia da praia,
Enigmática!


Era leve, tão leve...

Era leve, tão leve
como na madrugada, o orvalho.
Tão leve como lua flutuando
em rio de líquida substância indefinida.

No limiar do Sol que te saciava a sede
ardias, e a madrugada que em ti se esvaía
corria líquida, adivinhando
os mares que se abriam em azul, como que
se esperassem o vermelho da manhã.

Se na rosa o orvalho caíra
seria leve, tão leve
como na madrugado o orvalho.


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