Há muito tempo...
Há muito tempo,
iniciei uma poesia
que começava assim:
“As largas Avenidas
do Outono...”.
Hoje, sempre há um
hoje,
sinto que deveria ter
começado assim:
“As largas Avenidas,
no Outono”...
Porque é que hoje eu
sei
que o Outono não tem
Avenidas?
Nem sequer vielas, ou
estátuas.
Se hoje fosse ontem
começaria o poema
assim:
“As largas Avenidas
do Outono...”
António Eduardo Lico
é giro.. gosto dele é um belo poema..
ResponderEliminaradoro Portugal.. vou muito para la
muito obrigada pela tua visitinha no meu blog
beijinhos
Obrigado pela visita e pelo comentário.
EliminarBeijos.
De um jeito ou de outro é poesia. Importante é o que o poeta cria.
ResponderEliminarEssas mudanças acontecem. Olhos de poeta são assim... Abraços