Destino I Trago na fonte e estrela do fogo da minha revolta Nunca aceitaria qualquer tirania nem a do dinheiro nem a do mais justo ditador nem a própria vida eu aceito... tal como ela é com todas as promessas do amor e da juventude e a parda doença de envelhecer a morte em cada dia antecipada II Na mais lebrega alfurja ou na cama de folhas macias da floresta onde a chuva te adormeceu há sempre um idamante de sol cujos raios te penetram de ventura ao sonhares a palavra liberdade III Quando a terra poluída tiver sorvido toda a água dos lagos e das fontes hei-de levar o meu fantasma até ao porto sonoro onde a esperança cai a pique sobre o mar dos desejos sem limite |
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Uma poesia de Urbano Tavares Rodrigues:
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