Leva-me o vento...
Leva-me o vento,
brandamente,
como se empurrasse as
velas
de um veleiro.
Deixo-me levar, porque
quero,
a geografia não me
interessa,
nem os mapas do meu ser
se podem cartografar.
Leva-me o vento,
brandamente,
e nada faço, a não
ser deixar-me levar.
Nada sei da rosa dos
ventos,
sei apenas das rosas,
essas,
a que o vento acaricia
brandamente.
António Eduardo Lico
O vento e o o poeta são fascinados pela essência da rosa.
ResponderEliminarUm abraço
Claro que são.
EliminarBom fim de semana.
Abraço.
Que elegância em versos.
ResponderEliminarPalmas.
Muitas palmas.
Beijos!!
Obrigado Janice.
EliminarBom fim de semana.
Beijos.
Deixar-se levar pelo um vento é um privilégio que poucos o alcançam, António. Perfeito este poema.
ResponderEliminarAbraços,
Ah sim, é bem verdade..
EliminarAbraço e boa nova semana.