Este rio que
descubro em mim
Este rio que descubro
em mim
não sei em que fontes
nasceu.
É de melancolia a
frescura
desta água, e deste
rio
que me mata a sede
e põe navios no teu
riso.
Será de espanto esta
torrente
que me enche e me
esvazia
e não sei em que
fontes nasceu
este rio que descubro
em mim.
António Eduardo Lico
Este poema evoca a canção de Caetano Veloso: "Onde nasci passa um rio, que passa no azul sem fim..."
ResponderEliminarUm bom final de semana, António.
Obrigado José Carlos.
EliminarBom fim de semana.
Abraço.
Seus poemas são bastantes belos meu caro, não tenho nenhuma dúvida que vc é um poeta de mão cheia =]
ResponderEliminarObrigado D. Everson pela bondade da apreciação.
EliminarBom fim de semana.
Abraço.
Bela poesia que se inspira na própria origem da vida.
ResponderEliminarUm abraço
É verdade minha amiga.
EliminarBom Sábado, bom fim de semana.
Abraço.
A sua poesia é de uma beleza que ultrapassa as palavras...
ResponderEliminar"A river doesn't need to know its source; the source doesn't need to know what rivers it feeds - all that matters is that it does so."
Serve the People, Yan Lianke
Veja o Cores & Palavras.
Kandandu
Obrigado Caro amigo Namibiano..
EliminarJá vi o Cores & Palavras. Uma vez mais obrigado.
Aquele recorte de jornal no Ondjira Sul trouxe-me à memória os acontecimentos trágicos em Angola, do chamado golpe Nito Alves, e que reclamaram imensas vidas. Talvez já fosse tempo para que uma espécie de Comissão de Verdade apurasse os factos, não para os julgar, mas para permitir que os vivos possam conviver com a memória.
Abraço