Soneto sem Musa
Eram claros esses teus olhos cheios
De onde manam luzes
como fontes
Como alegria vinda dos
montes
Que forma frescos e
mansos ribeiros
Dos meus olhos sempre
foram alheios
De presos em distantes
horizontes,
Juízes não eleitos,
mas arcontes.
Como rosas brincando de
luzeiros
Musa não eras, mesmo
que te cante
E os teus olhos tinham
doces rosas
Como se a luz fora
diamante
Rosas tinham, eu sei,
mas angulosas.
Claras, e de perfume
tão distante,
Frescas fontes, águas
tão amargosas.
António Eduardo Lico
Perfeito o soneto, Antonio. Acho que o Camões também bateria palmas. O lírico.
ResponderEliminarAbr.,
Obrigado amigo José Carlos.
EliminarUm resto de bom dia.
Abraço.
Além da forma o que me agrada é a delicadeza do amor.
ResponderEliminarum abraço
Obrigado minha amiga.
EliminarAbraço e bom resto de noite.