Junto de um rio...o
obituário das palavras...
Quem ousa calar os
deuses
colocando-lhe na boca
palavras que não
sabem?
Nadando rente à margem
o peixe, nem sabe
que existem palavras
líquidas
que secam lábios
quando os percorrem.
Peixes e deuses
ignoram palavras;
mudos e perdidos
em líquidas moradas
vivem sós, sem esperar
uma só e desoladora
palavra.
António Eduardo Lico
mas, nem sempre as palavras são desoladoras, por vezes (muitas) elas são esperança e fé.
ResponderEliminarbom domingo
beijos
:)
Pois não, e isso e bom.
EliminarBeijos.
A veces estar solo no es tan malo... Y no esperar nada, trae sorpresas agradables.
ResponderEliminarUn beso.
Es verdad, lo se bien.
EliminarBuen Doming.
Besos.
Gostei muito, António Eduardo. Beijo!
ResponderEliminarObrigado Shirley.
EliminarBoa semana.
Beijos.
Antonio..." A lo largo de un río "
ResponderEliminarNo tenemos porque perder la palabra,
cada uno tiene su modo de ser y expresarse,
nadie nos obliga a cambiarlas y a negar.
¡¡interesante !!
un beso
Gracias Doris.
EliminarBuena semana.
Besos.
Este rio que corre sem água é de uma singeleza, mas é só isso, este rio traz vários ritmos que balançam nas realidades fundadas.
ResponderEliminarAbraços, António,
Sim caro amigo, songeleza misturada com algum classissismo, não na forma, mas no conteúdo.
EliminarAbraço.
Este rio que corre sem água é de uma singeleza, mas não é só isso, este rio traz vários ritmos que nos embalam nas realidades fundadas.
ResponderEliminarAbraços, António,