Uma poesia de Vidal Jogral de Elvas transcrito para português moderno por Natália Correia:
Formosinha de Elvas
Faz-me por ela morrer
e traz-me desesperado
alguém que dá gosto ver
e de corpo bem talhado,
por quem a morte hei-de ter
como cervo lanceado
que se vai do mundo a perder
da companhia das cervas.
Antes ficasse sandeu
ou me embruxassem com ervas
no dia em que me apareceu
a tal formosinha de Elvas.
Mais a morte me convém,
pois da sensatez me queixo
de quem desejo não tem
de matar o meu desejo
e me parece tão bem
que cada vez que a vejo
me lembra a rosa que vem
saindo por entre as relvas.
Antes ficasse sandeu
ou me embruxassem com ervas
no dia em que me apareceu
a tal formosinha de Elvas.
Me encanta, la rosa a través de la hierba...
ResponderEliminarUn beso.
Es una muy bella poesia y las rosas sliendo por de entre las hierbas es muy bella.
EliminarBesos y buen Domingo.
É sempre bom reencontrar a Natália Correia ainda que seja na transcrição de outro poema. A sensibilidade aflora de cada escolha semântica...
ResponderEliminarAbraços,
Foi um trabalho notável que a Natália Correia fez.
EliminarAbraço.