terça-feira, 30 de outubro de 2012

Duas poesias do poemário A rosa é a via:


As rosas que não existem...

As rosas que não existem
são as melhores!
Terão todos os odores
e todas as cores.
O seu perfume inexistente
perder-se-à ao longe, puro
e jamais será desvendado.

A sudden flower

A sudden and unexpected flower
emerges on the corner of your smile
as the rose arises alone on the grass.

António Eduardo Lico


7 comentários:

  1. Concordo com vc.Interessante esse seu poema. Abraços!!

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  2. Esse seu poema me fez lembrar agora de um poema que estou tentando escrever a algum tempo sobre "as ruas por onde não passei" O que será que há nelas? O que foi que eu perdi, quem passou por ali, qual o cheiro que elas tem... rs Divaguei...

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    1. Obrigado Regina.
      É verdade, as coisas e factos que não vivemos, por vezes exercem algum fascínio sobre nós, e algumas vezes materializa-se em poesia.
      Abraço.

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  3. Olá Antonio, tais rosas me levam ao intocável, essência da mais pura poesia. Obrigada pela visita ao meu blog. Te sigo! Beijos!

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