Erguem-se muros em volta
Erguem-se muros em volta
do corpo quando nos damos
amor semeia a revolta
que nesse instante calamos
Semeia a revolta e o dia
cobrir-se-á de navios
há que fazer-nos ao mar
antes que sequem os rios
Secos os rios a noite
tem os caminhos fechados
Há que fazer-nos ao mar
ou ficaremos cercados
Amor semeia a revolta
antes que sequem os rios...
António Ferreira Guedes
Soneto massa, e conheço pouco da música portuguesa.
ResponderEliminarObrigado Fred. De facto uma belíssima canção. Pena que o Adriano Correi de Oliveira já não esteja entre nós, mas perduram as suas canções.
Eliminar"amor semeia a revolta"
ResponderEliminarConcordo. Ótimo poetar.
Seguindo o blog.
Obrigado pela visita e comentário.
EliminarTambém concordo. Aliás o amor deveria sempre semear a revolta.
Canção belíssima, com poema encantador.
ResponderEliminarbeijos!!!!
Obrigado Janice. É de facto uma canção belíssima.
EliminarBeijos.