Uma poesia de Fernando Grade:
NATAL
Hoje nasceu um poeta
no escuro da minha rua
Cresceu fez-se homem
apagou o sol
e bateu na lua
Amanhã será tão nutrido
que tremem as balanças de esquina
sentido o ranger de sapatos
os seus passos não beatos
Amanhã será tão angélico
que os anjos ruins ou não
sentem a inveja nascer
sob a membrana da fala
vendo voar rente aos astros
esse poeta maldito
sem carne nem abraços
abaixo os sexos e a lua
hoje nascido aqui
do ventre mais volumoso
da virgem da minha rua
Hola Eduardo, muy bellas tus letras, gracias
ResponderEliminarpor compartir.
que tengas un buen fin de semana.
un saludo.
Gracias Ricardo.
EliminarBuen fin de semana.
Saludos.