Dê amor...uma rosa
Dê amor aos amantes
uma faca
Para que cortem rosas e
o tédio
E do amor provem doce
remédio
Que só da rosa o
perfume aplaca
Se Cupido aos amantes
afraca
Da maior fortaleza é
prelúdio
É o frio que se torna
incêndio
É como o vento que a
rosa ataca
Rouba dela o suave
aroma
E joga de suave
jardineiro
Suspenso em secreto
idioma
Voa e é como alado
barqueiro
Que voando, brusco, dos
céus assoma
E planta a rosa como
luzeiro
António Eduardo Lico
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